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Sub tuum praesidium (À vossa proteção)

Sub tuum praesidium confugimus, Sancta Dei Genitrix.

Nostras deprecationes ne despicias in necessitatibus nostris,

sed a periculis cunctis libera nos semper,

Virgo gloriosa et benedicta.

Amen.

 

À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus.

Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades,

mas livrai-nos sempre de todos os perigos,

ó virgem gloriosa e bendita.

Amém.

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Anima Christi (Alma de Cristo)

Anima Christi, sanctifica me.
Corpus Christi, salva me.
Sanguis Christi, inebria me.
Aqua lateris Christi, lava me.
Passio Christi, conforta me.
O bone Iesu, exaudi me.
Intra tua vulnera absconde me.
Ne permittas me separari a te.
Ab hoste maligno defende me.
In hora mortis meae voca me.
Et iube me venire ad te,
Ut cum Sanctis tuis laudem te.
In saecula saeculorum.
Amen.

Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro de vossas Chagas, escondei-me.
Não permitais que eu me separe de Vós.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da morte, chamai-me,
e mandai-me ir para Vós,
para que com os Vossos Santos Vos louve,
por todos os séculos dos séculos.
Amém.

 

Para sempre (Carlos Drummond de Andrade)

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
– mistério profundo –
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Crime e Castigo, de Dostoiévski | Impressões de leitura

A leitura de Crime e Castigo, de Dostoiévski, um ‘clássico dos clássicos’, desafia nossas melhores e nossas piores tendências — as movimenta e é capaz de direcioná-las a um caminho adequado. Como toda grande obra de arte, o livro possui muitas camadas de significado e, por isso, é capaz de agradar a gregos e baianos, a jovens leitores e a eruditos já experimentados.

É quase uma imprudência sair por aí divulgando minhas impressões de leitura sobre essa grande obra — eu que a li, por ora, apenas uma vez. Mas penso que é uma imprudência calculada.

A resenha escrita que fiz da obra já foi publicada aqui há alguns meses.

Eis o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=G40UIgpjIEU

Ela canta, pobre ceifeira (Fernando Pessoa)

Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez;
Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia
De alegre e anônima viuvez,

Ondula como um canto de ave
No ar limpo como um limiar,
E há curvas no enredo suave
Do som que ela tem a cantar.

Ouvi-la alegra e entristece,
Na sua voz há o campo e a lida,
E canta como se tivesse
Mais razões p’ra cantar que a vida.

Ah, canta, canta sem razão!
O que em mim sente ‘stá pensando.
Derrama no meu coração
A tua incerta voz ondeando!

Ah! Poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso! Ó céu!
Ó campo! Ó canção! A ciência

Pesa tanto e a vida é tão breve!
Entrai por mim dentro! Tornai
Minha alma a vossa sombra leve!
Depois, levando-me, passai!

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