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Minha tradução de “Alquimia”, de Titus Burckhardt

Foi em seu curso “Conceito de Alquimia” que o prof. Olavo de Carvalho sugeriu a leitura do livro “Alquimia”, do filósofo e historiador Titus Burckhardt. Na época, não encontrei uma edição em português. Fui então atrás de outras edições legíveis. Foi aí que encontrei uma edição inglesa pela editora Fons Vitae  — traduzida por William Stoddart, a partir da edição alemã — na Treadwell´s Books, em Londres (34 Tavistock Street, Covent Garden — tradicional livraria londrina, ponto de encontro de pessoas interessadas em assuntos relacionados à sétima dimensão e a portais para outros mundos — aparentemente fechada há alguns anos).41BQDYRDBYL

Ciente de toda a imprudência por que a empreitada estava marcada, resolvi traduzir a obra para o português de Minas Gerais. Como a edição em Língua Portuguesa está esgotada no Brasil há muitos anos e provavelmente não haverá alma viva que se disponibilize a reeditá-la, eis aqui a minha tradução tosco-amadora para o estudo dos interessados:

Alquimia – Titus Burckhardt

Ressalto a orientação que recebi de meus professores: ninguém deve se aventurar a estudar as ciências tradicionais sem estar integrado em uma religião tradicional.

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O Como Ler Livros, de Mortimer J. Adler e Charles van Doren (É Realizações), não é apenas um manual prático ou um guia de leitura (pois sua intenção não é apenas ensinar ao estudante a ler). Muito além disso, a obra é um programa integral de estudos que contém, inclusive, a seleção dos Grandes Livros da Civilização Ocidental (os famosos Great Books), selecionados e indicados pelo próprio autor.

O que pretende esse programa de estudos? Seu objetivo é inserir o leitor-estudante naquilo que o Mortimer Adler chama de Grande Conversação — que é uma reunião, uma congregação, imaginária (porém, de certa maneira, muito real), dos grandes pensadores da Civilização Ocidental. Então, o Adler colocou neste panteão de pensadores Platão, Aristóteles, Dante, Shakespeare, Miguel de Cervantes, Descartes, Leibniz, Kant, Freud, enfim, os grandes autores que, então, conversam entre si nesta hipotética mas realíssima conversação.

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Estudando Aristóteles: Categorias e Da Interpretação

Como disse no último post, começarei o estudo da filosofia de Aristóteles pelas obras a respeito da linguagem – o que se convencionou chamar Organon.

Desde a última vez que nos falamos, já houve uma modificação no planejamento inicial, que atualmente é o seguinte — os números se referem aos meses, de fevereiro a novembro:

1) Categorias e Da Interpretação
2) Poética, Retórica e Analíticos Anteriores
3) Analíticos Posteriores, Tópicos e Refutações Sofísticas
4) Metafísica
5) Metafísica
6) De Anima e Geração e Corrupção
7) Física
8) Ética a Nicômaco
9) Ética a Nicômaco
10) Política

A modificação foi a seguinte: a obra Da Interpretação, que seria estudada em abril, foi adiantada para fevereiro. Os Tópicos, previstos para março, passaram para abril. Analíticos Primeiros, prevista para abril, veio para março. Poética passou de fevereiro para março. Tudo isso visa a acomodar o estudo das obras naquilo que, segundo parte dos comentadores, seria uma ordem ideal de aprendizado.

Então, na primeira etapa deste…

ABC da Literatura, de Ezra Pound

O ABC of Reading do poeta e crítico americano Ezra Pound é uma pequena joia à disposição dos que desejam se iniciar no conhecimento da grande literatura universal. A leitura é rápida e muito proveitosa. Ao final há uma coletânea bem interessante de alguns dos grandes poemas de todos os tempos. Na edição brasileira, alguns dos poemas foram publicados na língua inglesa; outros foram traduzidos pela trinca Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari.

https://www.youtube.com/watch?v=qkDBQ7xpAxw

Aos iniciantes no estudo da filosofia platônica

Iniciar o estudo da Filosofia Grega é uma aventura que nos recompensa com abundantes frutos. E ninguém se lance a essa empreitada sem ter uma boa experiência literária — antes, pelo menos, de ter lido e absorvido uma centena das melhores obras da literatura imaginativa universal. A sugestão, que tenho seguido, não é minha mas do Prof. Olavo de Carvalho. Os fundamentos da necessidade de enriquecer o imaginário antes de começar a se debruçar sobre obras filosóficas você os encontra na obra do professor (principalmente nas aulas do Curso Online de Filosofia, ainda em andamento).

Superado este ponto, sigamos. Suspeito que o melhor a fazer não seja começar pelo começo. Deixemos Tales de Mileto para um momento posterior. O melhor, parece-me, é começar por Sócrates, que é considerado o ‘pai da Filosofia’ apesar de não ter deixado obra escrita. Depois de compreender relativamente bem o que é o projeto socrático,…

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