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Livros que fizeram minha cabeça (Prof. Olavo de Carvalho)

As Confissões, Santo Agostinho
A Cidade de Deus, Santo Agostinho
Metafísica, Aristóteles
Física, Aristóteles
Da Alma, Aristóteles
Ética para Nicômaco, Aristóteles
Política, Aristóteles
Cinco Meditações sobre a Existência, Nikolai Berdiaev
Espírito e Realidade, Nikolai Berdiaev
Ensaio de Autobiografia Espiritual, Nikolai Berdiaev
Diário de um Pároco de Aldeia, Georges Bernanos
A Impostura, Georges Bernanos
O Grande Medo dos Bem-Pensantes, Georges Bernanos
Os Grandes Cemitérios sob a Lua, Georges Bernanos
Liberdade para Quê?, Georges Bernanos
O Casamento do Céu e do Inferno, William Blake
O Livro de Jó, Sagradas Escrituras
Exegese dos Lugares-Comuns, Léon Bloy
O Desesperado, Léon Bloy
Meu Diário, Léon Bloy
Capital e Juros, Eugen von Böhm-Bawerk
Os Lusíadas, Luiz Vaz de Camões
Lírica, Luiz Vaz de Camões
História da Literatura Ocidental, Otto Maria Carpeaux
Ensaios Reunidos, Otto Maria Carpeaux
Ortodoxia, Gilbert K. Chesterton
Heréticos, Gilbert K. Chesterton
O Instrutor, Clemente de Alexandria
Tapeçarias, Clemente de Alexandria
Biographia Literaria, Samuel Taylor Coleridge
Rimas do Marinheiro Antigo, Samuel Taylor Coleridge
Nostromo, Joseph Conrad
A Chance, Joseph Conrad
O Agente Secreto, Joseph Conrad
Lorde Jim, Joseph Conrad
A Farsa da Alfabetização, Ananda K. Coomaraswamy
A Doutrina do Sacrifício, Ananda K. Coomaraswamy
Tempo e Eternidade, Ananda K. Coomaraswamy
A Divina Comédia, Dante Alighieri
Crime e Castigo, F. M. Dostoiévski
Os Demônios, F. M. Dostoiévski
Os Irmãos Karamázovi, F. M. Dostoiévski
A Promessa, Friedrich Dürrenmatt
A Tradição Hermética, Julius Evola
Filosofia Concreta, Mário Ferreira dos Santos
A Sabedoria dos Princípios, Mário Ferreira dos Santos
Pitágoras e o Tema do Número, Mário Ferreira dos Santos
A Vontade de Sentido, Viktor Frankl
Casa Grande & Senzala, Gilberto Freyre
Anatomia da Crítica, Northrop Frye
O Grande Código, Northrop Frye
A Violência e o Sagrado, René Girard
O Bode Expiatório, René Girard
Coisas Ocultas desde a Fundação do Mundo, René Girard
O Reino da Quantidade e os Sinais dos Tempos, René Guénon
O Homem e seu Devir segundo o Vedanta, René Guénon
O Simbolismo da Cruz, René Guénon
O Outono da Idade Média, Jan Huizinga
Nas Sombras do Amanhã, Jan Huizinga
Idéias para uma Fenomenologia Pura, Edmund Husserl
Lógica Formal e Lógica Transcendental, Edmund Husserl
A Crise das Ciências Européias, Edmund Husserl
Tratado da Unidade, Mohieddin Ibn-Arabi
Intelectuais, Paul Johnson
Tempos Modernos, Paul Johnson
Conferências na Heritage Foudation, Russel Kirk
Discurso de Metafísica, Gottfried Wilhelm von Leibniz
Monadologia, Gottfried Wilhelm von Leibniz
Novos Ensaios sobre o Conhecimento Humano, Gottfried Wilhelm von Leibniz
Memórias Póstumas de Brás Cubas, J. M. Machado de Assis
Dom Casmurro, J. M. Machado de Assis
Poesias Completas, Antonio Machado
Noitadas de S. Petersburgo, Joseph de Maistre
Considerações sobre a França, Joseph de Maistre
A Montanha Mágica, Thomas Mann
Os Noivos, Alessandro Manzoni
Antropologia Metafísica, Julián Marías
Ação Humana: Um Tratado de Economia, Ludwig von Mises
A Coroa de Fogo, Henry Montaigu
Memórias, Malcom Muggeridge
A Idéia de Universidade, John Henry Newman
Apologia pro Vita Sua, John Henry Newman
A Idéia de Princípio em Leibniz e a Evolução da Teoria Dedutiva, José Ortega y Gasset
A Rebelião das Massas, José Ortega y Gasset
Que é Filosofia?, José Ortega y Gasset
Cartas, São Paulo Apóstolo
O Direito no Mundo do Espírito, Igino Petrone
Fedro, Platão
O Sofista, Platão
O Político, Platão
A República, Platão
As Leis, Platão
Fedra, Jean Racine
Teoria Tridimensional do Direito, Miguel Reale
Revoluções Européias, Eugen Rosenstock
A Estrela da Redenção, Franz Rosenzweig
O Formalismo na Ética e a Ética Material dos Valores, Max Scheler
As Formas do Saber e a Cultura, Max Scheler
Filosofia da Natureza, F. W. von Schelling
Filosofia da Mitologia, F. W. von Schelling
Filosofia da Revelação, F. W. von Schelling
Otelo, William Shakespeare
Hamlet, William Shakespeare
Rei Lear, William Shakespeare
Brihadaranyaka Upanishad, Sri Shankaracharya
A Neve Suja, Georges Simenon
Coleção Maigret, Georges Simenon
Crise da Filosofia Ocidental, Vladimir Soloviov
O Sentido do Amor, Vladimir Soloviov
O Vermelho e o Negro, Stendhal
A Análise do Destino, Lipot Szondi
Apologia, Tertuliano
Comentários a Aristóteles, Santo Tomás de Aquino
Suma Teológica, Santo Tomás de Aquino
Suma contra os Gentios, Santo Tomás de Aquino
Ordem e História, Eric Voegelin
Economia e Sociedade, Max Weber
Escritos sobre o Método, Max Weber
Lógica da Filosofia, Éric Weil
Poesias Completas, William Butler Yeats
Inteligência e Realidade, Xavier Zubiri
Sobre a Essência, Xavier Zubiri
O Homem e Deus, Xavier Zubiri
O Caso Maurizius, Jacob Wassermann
Etzel Andergast, Jacob Wassermann

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O poeta é um homem tomado pelo delírio

 

Platão, no Fedro, (245a):
(…) quem se apresenta às portas da poesia sem estar atacado do delírio das Musas, convencido de que apenas com o auxílio da técnica chegará a ser poeta de valor, revela-se, só por isso, de natureza espúria, vindo a eclipsar-se sua poesia, a do indivíduo equilibrado, pela do poeta tomado do delírio.

Soneto da Terceira Margem

O terno carinho que brota de teu peito
Dá volta ao mundo e bate às portas da minha alma
Já tensa pela angústia mansa que, com calma,
Se perde em dores cegas sem qualquer proveito
Estás em tua canoa velha sobre o leito
Do rio imenso que é a vida que escolheste
Eu ouço a voz que chama como quem investe
Na tradição de um sonho que julgas perfeito
Porém, meu pai, vacilo e já não sei se devo
Tomar teu posto neste barco ensandecido
Em que repetes de ancestrais o argumento
Estreitas são as margens do sonho primevo
De que outrora desejei tomar partido!
Eu serei homem depois desse falimento?

 

Declaração do poema, por Roberto Mallet:

https://www.youtube.com/watch?v=BR0XsCNVDVc

A Luta (Murilo Mendes)

(Cantos virginais do mundo,
planos da inocência,
frêmito de amor puro.)

A vida asfixiou meus cantos de inocência,
sou da noite, da assombração
e dos ritmos desesperados.

Tardes calmas, vida lânguida nas varandas cariocas
olhando o mar, nunca mais.
Nunca mais vibrarão cantos de noivas nos meus terraços,
nem vestidos suspensos lembrarão a forma da coisa amada,
nem eu dançarei.
Nem olharei pras rosas nem me banharei na luz das madrugadas.

Sou a luta entre um homem acabado
e um outro homem que está andando no ar.

Declamação que fiz deste poema:

https://www.youtube.com/watch?v=OLT6vPdh9WY

 

Confissão (Carlos Drummond de Andrade)

Não amei bastante meu semelhante, não catei o verme nem curei a sarna. Só proferi algumas palavras, melodiosas, tarde, ao voltar da festa. Dei sem dar e beijei sem beijo. (Cego é talvez quem esconde os olhos embaixo do catre.) E na meia-luz tesouros fanam-se, os mais excelentes. Do que restou, como compor um homem e tudo o que ele implica de suave, de concordâncias vegetais, múrmurios de riso, entrega, amor e piedade? Não amei bastante sequer a mim mesmo, contudo próximo. Não amei ninguém. Salvo aquele pássaro — vinha azul e doido — que se esfacelou na asa do avião.   Declamação, minha:

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