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100 livros essenciais da Literatura Brasileira (Revista Bravo)

1. Memórias Póstumas De Brás Cubas, Machado De Assis
2. Dom Casmurro, Machado De Assis
3. Vidas Secas, Graciliano Ramos
4. Os Sertões, Euclides Da Cunha
5. Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa
6. A Rosa Do Povo, Carlos Drummond De Andrade
7. Libertinagem, Manuel Bandeira
8. Lavoura Arcaica, Raduan Nassar
9. A Paixão Segundo G.H., Clarice Lispector
10. Macunaíma — O Herói Sem Nenhum Caráter, Mário De Andrade
11. Lira Dos Vinte Anos, Álvares De Azevedo
12. O Tempo E O Vento, Erico Verissimo
13. Morte E Vida Severina, João Cabral De Melo Neto
14. Vestido De Noiva, Nelson Rodrigues
15. Serafim Ponte Grande, Oswald De Andrade
16. Crônica Da Casa Assassinada, Lúcio Cardoso
17. Os Escravos, Castro Alves
18. O Guarani, José De Alencar
19. Romanceiro Da Inconfidência, Cecília Meireles
20. Triste Fim De Policarpo Quaresma, Lima Barreto
21. São Bernardo, Graciliano Ramos
22. Laços De Família, Clarice Lispector
23. Sermões, Padre Vieira
24. As Meninas, Lygia Fagundes Telles
25. Sagarana, Guimarães Rosa
26. Nova Antologia Poética, Mário Quintana
27. Navalha Na Carne, Plínio Marcos
28. A Obscena Senhora D, Hilda Hilst
29. Nova Antologia Poética, Vinícius De Moraes
30. Brás, Bexiga E Barra Funda, Antônio De Alcântara Machado
31. Paulicéia Desvairada, Mário De Andrade
32. I-Juca Pirama, Gonçalves Dias
33. Baú De Ossos, Pedro Nava
34. A Vida Como Ela É, Nelson Rodrigues
35. A Alma Encantadora Das Ruas, João Do Rio
36. Estrela Da Manhã, Manuel Bandeira
37. Obra Poética, Gregório De Matos
38. Gabriela, Cravo E Canela, Jorge Amado
39. Marília De Dirceu, Tomás Antônio Gonzaga
40. Claro Enigma, Carlos Drummond De Andrade
41. Mar Absoluto, Cecília Meireles
42. Malagueta, Perus E Bacanaço, João Antônio
43. O Pagador De Promessas, Dias Gomes
44. Noite Na Taverna, Álvares De Azevedo
45. Romance D’a Pedra Do Reino E O Príncipe Do Sangue Do Vai-E-Volta, Ariano Suassuna
46. Bagagem, Adélia Prado
47. Viva O Povo Brasileiro, João Ubaldo Ribeiro
48. Memórias De Um Sargento De Milícias, Manuel Antônio De Almeida
49. Cartas Chilenas, Tomás Antônio Gonzaga
50. Canaã, Graça Aranha
51. Memórias Sentimentais De João Miramar, Oswald De Andrade
52. A Coleira Do Cão, Rubem Fonseca
53. Espumas Flutuantes, Castro Alves
54. Um Copo De Cólera, Raduan Nassar
55. A Estrela Sobe, Marques Rebelo
56. Poema Sujo, Ferreira Gullar
57. Lucíola, José De Alencar
58. O Ateneu, Raul Pompéia
59. Fogo Morto, José Lins Do Rego
60. O Quinze, Rachel De Queiroz
61. Seminário Dos Ratos, Lygia Fagundes Telles
62. Invenção De Orfeu, Jorge De Lima
63. Terras Do Sem Fim, Jorge Amado
64. Broquéis, Cruz E Souza
65. O Encontro Marcado, Fernando Sabino
66. A Moreninha, Joaquim Manuel De Macedo
67. Morangos Mofados, Caio Fernando Abreu
68. O Ex-Mágico, Murilo Rubião
69. O Picapau Amarelo, Monteiro Lobato
70. As Metamorfoses, Murilo Mendes
71. Harmada, João Gilberto Noll
72. Ópera Dos Mortos, Autran Dourado
73. O Cortiço, Aluísio Azevedo
74. A Escrava Isaura, Bernardo Guimarães
75. 200 Crônicas Escolhidas, Rubem Braga
76. O Vampiro De Curitiba, Dalton Trevisan
77. O Coronel E O Lobisomem, José Cândido De Carvalho
78. Os Ratos, Dyonélio Machado
79. O Analista De Bagé, Luis Fernando Verissimo
80. Febeapá, Stanislaw Ponte Preta
81. O Homem E Sua Hora, Mário Faustino
82. Catatau, Paulo Leminski
83. Os Cavalinhos De Platiplanto, José J. Veiga
84. Avalovara, Osman Lins
85. Eu, Augusto Dos Anjos
86. O Que É Isso, Companheiro?, Fernando Gabeira
87. O Braço Direito, Otto Lara Resende
88. Quarup, Antonio Callado
89. A Senhorita Simpson, Sérgio Sant’anna
90. Tremor De Terra, Luiz Vilela
91. Zero, Ignácio De Loyola Brandão
92. Galvez, Imperador Do Acre, Márcio Souza
93. Viva Vaia, Augusto De Campos
94. Galáxias, Haroldo De Campos
95. Inocência, Visconde De Taunay
96. Poesias, Olavo Bilac
97. O Tronco, Bernardo Élis
98. O Uraguai, Basílio Da Gama
99. Juca Mulato, Menotti Del Picchia
100. Contos Gauchescos, João Simões Lopes Neto

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I. Literatura de Ficção
Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
Quincas Borba, Machado de Assis
Dom Casmurro, Machado de Assis
Esaú e Jacó, Machado de Assis
Papéis Avulsos, Machado de Assis
Histórias Sem Data, Machado de Assis
Várias Histórias, Machado de Assis
O Ateneu, Raul Pompéia
Turbilhão, Coelho Neto
Triste Fim de Policarpo Quaresma, Lima Barreto
Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, Lima Barreto
São Bernardo, Graciliano Ramos
Vidas Secas, Graciliano Ramos
Angústia, Graciliano Ramos
Terras do Sem Fim, Jorge Amado
Os Velhos Marinheiros, Jorge Amado
Fogo Morto, José Lins do Rego
Cangaceiros, José Lins do Rego
A Mulher que Fugiu de Sodoma, José Geraldo Vieira
Terreno Baldio, José Geraldo Vieira
O Albatroz, José Geraldo Vieira
Oscarina, Marques Rebelo
Três Caminhos, Marques Rebelo
O Espelho Partido (3 Vols.), Marques Rebelo
O Tempo e o Vento (7 Vols.), Érico Veríssimo
O Amanuense Belmiro, Ciro dos Anjos
Sagarana, João Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas, João Guimarães Rosa
Corpo de Baile, João Guimarães Rosa
Mundos Mortos, Octávio de Faria
A Morte da Porta-Estandarte e Outras Histórias,…

Como ler poesia (e para quê): a poesia como alimento para a alma

A maioria dos grandes poetas concorda que os poemas não têm propriamente uma função. Os bons poemas simplesmente são — e isso já lhes basta. Não é possível negar, entretanto, que a poesia pode ser terapêutica na mesma medida em que não tenha a pretensão de sê-lo. Se você acha que a poesia é um mero passatempo para desocupados ou uma válvula de escape para malucos de toda ordem sugiro que repense seus preconceitos e comece a ler a boa poesia. Para ajudá-lo nessa empreitada, eis alguns motivos para você começar a ler poesia (clique sobre os tópicos para acessar os poemas):

Para descobrir onde estão as pessoas com quem você convivia na sua infância

Para entender por que a vida asfixia alguns de nossos “cantos de inocência”

Como decidir entre a psiquiatria e a poesia

Para entender o que é ter vivido…

Por onde começar a ler a literatura universal?

Quando alguém quer iniciar a leitura dos clássicos da literatura universal é comum seguir sugestões de leitores amigos ou ir a uma livraria e começar a fuçar as prateleiras em busca de alguma obra que lhe pareça boa. O resultado disso é que geralmente se começa a ler literatura de ficção atraído pelo gosto de terceiras pessoas; ou, pior, pela capa, pelo título ou pelo enredo do livro.

Esse não é o melhor modo de começar. Na verdade, não há um único modo correto de começar a ler a literatura universal. Há, porém, boas sugestões que podem orientá-lo na formação da sua própria trajetória de estudos.

Primeira sugestão: antes de escolher que autores você lerá, busque primeiro ter um panorama geral da literatura universal. Para isso, nada melhor que os quatro volumes da História da Literatura Ocidental, do Otto Maria Carpeaux, publicados pela Editora do Senado Federal. O crítico literário Rodrigo Gurgel deu há pouco tempo…

Retrato de Família (Carlos Drummond de Andrade)

Este retrato de família
está um tanto empoeirado.
Já não se vê no rosto do pai
quanto dinheiro ele ganhou.

Nas mãos dos tios não se percebem
as viagens que ambos fizeram.
A avó ficou lisa e amarela,
sem memórias da monarquia.

Os meninos, como estão mudados.
O rosto de Pedro é tranqüilo,
usou os melhores sonhos.
E João não é mais mentiroso.

O jardim tornou-se fantástico.
As flores são placas cinzentas.
E a areia, sob pés extintos,
é um oceano de névoa.

No semicírculo das cadeiras
nota-se certo movimento.
As crianças trocam de lugar,
mas sem barulho: é um retrato.

Vinte anos é um grande tempo.
Modela qualquer imagem.
Se uma figura vai murchando,
outra, sorrindo, se propõe.

Esses estranhos assentados,
meus parentes? Não acredito.
São visitas se divertindo
numa sala que se abre pouco.

Ficaram traços da família
perdidos no jeito dos corpos.
Bastante para sugerir
que um corpo é cheio de surpresas.

A moldura deste retrato
em vão prende suas personagens.
Estão ali voluntariamente,
saberiam — se preciso — voar.

Poderiam sutilizar-se
no claro-escuro do salão,
ir morar no fundo dos móveis
ou no bolso…

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